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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Deputado do RJ diz que ex-PMs serão transferidos do BEP após o Natal

O deputado estadual Flávio Bolsonaro informou que a transferência de ex-PMs da Unidade Prisional (BEP), marcada para esta segunda-feira (3), foi suspensa, e só vai acontecer no dia 25 de dezembro. Os ex-policiais serão transferidos para o Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste. Apesar da afirmação do deputado, a Polícia Militar não confirmou o adiamento da transferência dos presos.

A transferência dos presos foi pedida pela Corregedoria da PM. A corporação argumentou que os policiais foram expulsos, e por isso não poderiam cumprir pena no BEP.

Os ex-PMs alegam que podem sofrer retaliações dos outros detentos, caso sejam transferidos para um presídio comum. Mais cedo, os deputados Janira Rocha, Paulo Ramos, Flávio e Jair Bolsonaro estiveram a porta do BEP, para tentar negociar a transferência dos presos.

Regalias nas celas Na sexta-feira (30), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou fotos, que mostravam regalias nas celas do presídio. No mesmo dia, o Tribunal de Justiça interditou o BEP e determinou que PMs presos não sejam mais encaminhados para o local.

Mais cedo, os mais de 300 presos do BEP se reuniram para negociar a transferência. Alguns capitães do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram chamados para participar do encontro.

Defesa vai entrar com novo habeas corpus Os advogados Marcelo Martins e Daniela Correa Grejo Leite, que defendem 33 ex-PMs presos, vão entrar com um habeas copus, para impedir a transferência, na terça-feira (4).

Parentes temem represálias Além dos deputados, cerca de 15 mulheres, parentes dos presos, também estiveram na porta do BEP, para pedir que a transferência não seja feita.

Uma senhora de 57 anos, que não quis se identificar, disse que seu filho está preso há dois anos no BEP. O filho, segundo ela, é suspeito de homicídio, e ainda não foi julgado.

Ela diz que filho não está na lista dos que seriam transferidos, mas ela foi ao local para protestar.

"Amanhã pode ser meu filho. Conheço uma mulher de policial que foi visitar o marido em Gericinó e sofreu retaliação na porta do presídio".

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