Antes de vir para Suzano, há 11 anos, o telhadista contraiu a doença, uma neuropatia, na sua cidade natal Coroatá (MA). O tratamento durou 1 ano e meio. O filho do telhadista, Edilson Soares da Silva conta que, na época mais crítica do tratamento, os médicos chegaram a dar poucas chances de recuperação. "Inchou o corpo inteiro e quando começou a desinchar, fiquei fraco. Tivemos que vender tudo que tínhamos.", conta Silva.
A doença do telhadista é conhecida como neuropatia, um transtorno que ataca os nervos do corpo, principalmente braços e pernas. O médico neurologista, Mário Oliveira Mattosinho Júnior, explica que são inúmeras as causas para esse tipo de doença. "É uma doença perigosa, porque pode levar à morte. Pode ter sequelas, causando dor e paralisia.", explica o médico.
Hoje, depois de 11 anos, o telhadista pedala por vários bairros em Suzano. E depois de todo esse tempo juntando dinheiro, ele seguiu hoje para Coroatá (MA). A viagem foi pensada, quando ele conseguiu dar os primeiros passos depois da doença e comprou a bicicleta. Durante todo esse tempo, ele e a família planejaram e juntaram dinheiro para pagar a promessa e agradecer a cura. "Fizemos um trajeto pensando em tudo. No melhor caminho pra ele não se perder", conta o filho Edmilson Soares da Silva.
O trajeto de 3.000 quilômetros começou a ser percorrido neste sábado (01). A previsão é que o telhadista demore cerca de 30 dias para fazer esse caminho.
0 comentários:
Postar um comentário
Não fale palavrões,respeite o proximo
Evite demasiados erros de ortografia e digitação.
Não utilize o texto todo em letras maiúsculas.
Releia o seu comentário antes de enviá-lo.