Você vai conhecer a dramática história de Anderson e Juliane. O casal têm um filho de apenas dois anos. E no momento em que a criança precisa de cuidados especiais, a família passa por todas as necessidades possíveis. Eles dormem numa praça e comem o que dá para cozinhar na rua, isso quando comem. Para piorar ainda mais a situação, os dois estão desempregados. Em um ciclo perverso da pobreza, eles não conseguem emprego exatamente porque não possuem endereço fixo. Mas qual é o endereço de um morador de rua? Como eles vão conseguir retomar a vida com uma exigência que eles não podem cumprir? Pois durante a reportagem, surge uma esperança de novo rumo. Qual será?
Em outra história, a triste realidade de dona Gersina. Desempregada, acabou despejada por não ter como pagar o aluguel. A única saída foi montar uma barraca na rua. Todas as noites, ela enfrenta o frio e os perigos da noite com as duas filhas: uma com apenas quatro anos e a outra com 13 anos. Elas não têm onde dormir, não tem onde comer, nem com banheiro elas podem contar. Até para comprar um pouco de leite para a filha menor, a dona Gersina enfrenta o preconceito. Com dinheiro na mão, ele ouve não atrás de não. Aliás, "não" é o que ela ouviu a vida inteira. Mas o que esperar do futuro? Como essas três mulheres abandonadas encontram forças para levantar todos os dias? E quando levantam, para onde vão?
As nossas gravações foram realizadas na noite mais fria nos últimos 52 anos, na capital paulista. E no período em que doze pessoas morreram de frio em São Paulo e no Sul do Brasil. Existe algo mais triste do que uma pessoa morrendo de frio?
O drama das famílias que vivem na rua. Nesta sexta-feira (2), no Câmera Record, logo depois da Fazenda.
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