Um documento da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Região Central do Rio Grande do Sul, causou polêmica na internet. No ofício, assinado em 15 de maio, o pró-reitor da instituição José Fernando Schlosser solicita que os responsáveis pelos cursos de pós-graduação identifiquem e apontem a presença de professores e alunos israelenses no campus.
"Viemos solicitar a V. Sa., o envio urgente de informações sobre a presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses nesse Programa de Pós-Graduação", diz o texto.
A universidade confirma a veracidade do memorando, que foi enviado ao Programa de Pós-Graduação, segundo a UFSM, para atender a solicitação de algumas organizações, entre elas o Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino. A medida, ainda de acordo com a instituição, se baseou na Lei de Acesso à Informação, sancionada em 2012 e que obriga órgãos públicos a prestarem informações sobre suas atividades a qualquer cidadão interessado.
No entanto, uma reprodução do documento que foi compartilhada nas redes sociais exibia um selo com dizeres em inglês: Freedom For Palestine. Boycott Israel (“Liberdade para a Palestina. Boicote Israel”, na tradução literal), no final do texto.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a UFSM diz que o memorando foi "adulterado" com a frase. A universidade ressaltou ainda que vai entrar com pedido na Polícia Federal para que seja investigado quem adulterou e divulgou o ofício.
G1





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