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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Em ofício, UFSM pede dados sobre a presença de israelenses no campus

Um documento da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Região Central do Rio Grande do Sul, causou polêmica na internet. No ofício, assinado em 15 de maio, o pró-reitor da instituição José Fernando Schlosser solicita que os responsáveis pelos cursos de pós-graduação identifiquem e apontem a presença de professores e alunos israelenses no campus.

"Viemos solicitar a V. Sa., o envio urgente de informações sobre a presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses nesse Programa de Pós-Graduação", diz o texto.

A universidade confirma a veracidade do memorando, que foi enviado ao Programa de Pós-Graduação, segundo a UFSM, para atender a solicitação de algumas organizações, entre elas o Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino. A medida, ainda de acordo com a instituição, se baseou na Lei de Acesso à Informação, sancionada em 2012 e que obriga órgãos públicos a prestarem informações sobre suas atividades a qualquer cidadão interessado.

No entanto, uma reprodução do documento que foi compartilhada nas redes sociais exibia um selo com dizeres em inglês: Freedom For Palestine. Boycott Israel (“Liberdade para a Palestina. Boicote Israel”, na tradução literal), no final do texto.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a UFSM diz que o memorando foi "adulterado" com a frase. A universidade ressaltou ainda que vai entrar com pedido na Polícia Federal para que seja investigado quem adulterou e divulgou o ofício.

G1

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