Foram 15 minutos de dificuldades, erros incomuns e um placar inusitado. No entanto, bastou uma boa sequência para os Estados Unidos mostrarem quem manda no basquete mundial. Nesta segunda-feira, pela segunda rodada do Grupo A do torneio masculino de basquete dos Jogos Olímpicos, os americanos massacraram por 113 a 69 a Venezuela, mantendo intacto seu caminho para mais uma medalha de ouro na história da competição. O próximo adversário, ou vítima, é a Austrália, que também venceu seus dois primeiros jogos, nesta quarta-feira, às 19h (de Brasília).
Únicos jogadores com experiência olímpica no elenco dos Estados Unidos, Kevin Durant e Carmelo Anthony somaram 14 e 16 pontos, respectivamente. Paul George foi o cestinha do jogo com 20. Do outro lado, John Cox, primo de Kobe Bryant, marcou 19, e o grandalhão Echenique chegou a 18, além de sete rebotes, para a Venezuela, que ainda sonha conseguir a classificação para as quartas de final e terá pela frente a China, quarta-feira, às 22h30 (de Brasília).
Para o jogo ser equilibrado no primeiro quarto, coisas estranhas precisaram acontecer. Kevin Durant marcou os dois pontos de abertura do jogo, mas errou um lance-livre de bonificação, algo raro em sua carreira. A Venezuela mostrou consciência de jogo, valorizou sua posse de bola e impediu contra-ataques que dessem ritmo aos americanos, equilibrando também a briga nos rebotes. Assim, controlou o placar e chegou a liderá-lo em duas oportunidades (11 x 10 e 16 x 15). Com dois lances-livres de Gregory Vargas a dois segundos do fim do período, garantiu o empate em 18 a 18, em uma improvável atuação que arrancou aplausos dos torcedores no ginásio.
A Venezuela ainda conseguiu manter o jogo equilibrado por mais tempo. Segurou os americanos até metade do segundo quarto e viu Klay Thompson tentar uma bola de três que sequer tocou no aro, incrível tratando-se do parceiro de Stephen Curry no Golden State Warriors, em uma dupla conhecida como "Splash Brothers", justamente pela precisão nos arremessos. No entanto, depois de Durant converter seus dois primeiros lances-livres no jogo, faltando 4m56s, a situação virou. os Estados Unidos conseguiram uma parcial de 21 a 2, abriram vantagem e fecharam em 48 a 26.
Ainda havia motivos para a Venezuela sentir orgulho de sua atuação. O time levou menos de 50 pontos nos dois primeiros quartos contra os melhores do mundo e mudou completamente de atitude em relação ao que apresentou na estreia contra a Sérvia. No terceiro, mantiveram seu ritmo, não se incomodaram com a diferença. Os americanos sequer conseguiram abrir muito mais e terminaram o período vencendo por 75 a 51, com a torcida despertando apenas em uma tradicional "ola" diante de um jogo resolvido.
O último quarto foi apenas uma contagem regressiva para a confirmação da vitória dos Estados Unidos. Eles aproveitaram para fazer algumas bonitas jogadas, especialmente uma enterrada de Paul George, e dar a resposta ao público presente no ginásio. Com uma marcação ainda forte, mesmo com uma grande vantagem, chegaram aos tradicionais 40 pontos de diferença e fecharam o confronto em 113 a 69.
Globo Esporte






0 comentários:
Postar um comentário
Não fale palavrões,respeite o proximo
Evite demasiados erros de ortografia e digitação.
Não utilize o texto todo em letras maiúsculas.
Releia o seu comentário antes de enviá-lo.