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sábado, 6 de agosto de 2016

Vibrantes, Ágatha e Bárbara inflamam torcida e batem frias tchecas na estreia

A cada ponto, as brasileiras Ágatha e Bárbara Seixas comemoram como se tivessem conquistado um título. Fecham os punhos, gritam, sorriem. Quando perdem, batem palmas uma para a outra sem se deixar abater. Gritam: "Vamos, vamos, vamos", dão tapinhas nas costas, se abraçam muito e, claro, conversam bastante dentro de quadra. Elas são duas das mais vibrantes atletas que disputam a Olimpíada do Rio de Janeiro no vôlei de praia. Neste sábado, a energia da paranaense e da carioca se somou ao calor da torcida do Brasil - e à alta temperatura na Praia de Copacabana, na Zona Sul, que chegou aos 30ºC -, e o resultado, ainda que com dificuldade, veio no fim das contas: 2 a 0, parciais de 19/21, 21/17 e 15/11 sobre as tchecas Sluková e Hermannová (número 17 do ranking mundial).


- Jogamos com muita paixão, com muito amor, sempre. Sempre brincamos que mata todo mundo do coração, porque realmente a gente contagia quem está assistindo ao nosso jogo e torce a cada ponto mesmo. Acho que isso é um combustível do nosso time. A gente ama jogar com essa energia. É como se fosse um algo a mais do nosso time. Então para o time está na vibe correta pode ter certeza que a gente vai está jogando assim. Foi uma delícia. Tiveram uns rallys longos ali que a torcida levantou e a galera ficou gritando "Brasil, Brasil", foi lindo. Foi de arrepiar - comemorou Ágatha.

O jogo

Frias dentro de quadra, as tchecas não se intimidaram com a torcida do Brasil a favor de Ágatha e Bárbara Seixas e com as vaias que recebiam a cada toque na bola e serviço. Pelo contrário. O primeiro set estava sendo disputado ponto a ponto, mas a concentração das europeias fez a diferença, e elas fecharam em 21 a 19.

O segundo set começou da mesma forma. Ponto a ponto, as duplas brigavam. As vaias às tchecas aumentaram. A torcida percebeu a necessidade de apoiar suas jogadoras. Fez toda a diferença. Em uma jogada que parecia perdida, Ágatha salvou quase no chão, Babi levantou, e a paranaense conseguiu um toque de categoria. Aliás, foi de Ágatha o ponto que fechou a parcial para o Brasil, com um bloqueio que deixou o público ainda mais animado: 21 a 17.

No tie-break, Ágatha e Bárbara Seixas tiveram um susto no início, e as tchecas abriram dois pontos em 4 a 2. O público, mais uma vez, injetou energia nas donas da casa, que se recuperaram e recolocaram o jogo nos eixos. Em determinado momento, Hermannová se irritou demais com uma marcação da arbitragem. Vaias, vaias e mais vaias. As brasileiras então aproveitaram a falha da recepção de Sluková e o ataque ruim da outra adversária e levaram o jogo ao primeiro match point. O triunfo veio com Bárbara depois de um toquinho no chão: 15 a 11.



Confira os outros jogos da rodada desta tarde e noite na Arena do Vôlei de Praia:

Grupo F (Masc.): Jacob GIB/Casey Petterson (EUA)  x Jefferson Pereira/Cherif Samba (QAT)
Grupo B (Masc.): Alexander Brower/Robert Meeuwsen (HOL) x Dmitri Barsuk/Nikita Liamin (RUS)

Grupo F (Fem.): Marleen Van Iersel/Medelein Meppelink (HOL) x Olaya Perez Pazo/Norisbeth Agudo (VEN)

Grupo B (Masc.): Bartosz Losiak/Piotr Kantor (POL) x Markus Böckermann/Lars Flüggen (ALE)
Grupo F (Masc.): Adrian Gavira/Palbo Herrera (ESP) x Alexander Huber/Robin Seidl (AUT)
Grupo C (Fem.): Isabelle Forrer/Anouk Vargé (SUI) x Fan Wang/Yue Yuan (CHN)

Globo Esporte

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