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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Funcionário dos Correios é indiciado por assalto a coletivo em Porto Alegre

Um funcionários dos Correios preso pela força-tarefa da Polícia Civil contra roubo a coletivos foi indiciado nesta quarta-feira (31). Na terça (30), foi cumprido um mandado de prisão preventiva contra ele por roubo a lotação no mês de março.

O homem, conforme a polícia, foi preso em casa. Ele já havia sido detido na noite do dia 30 de março usando uniforme dos Correios após denúncias de roubo a passageiros que estavam na lotação da linha Guarujá.

Ele foi liberado pelo delegado plantonista, uma vez que havia dúvidas sobre a autoria do roubo. O motorista da lotação não havia reconhecido o homem com certeza, e os passageiros não tinham comparecido à delegacia para prestar depoimento.

No decorrer da investigação, no entanto, a polícia conseguiu confirmar a responsabilidade pelo crime e cumpriu o mandado de prisão preventiva contra o homem.

Ainda de acordo com a polícia, ele já cumpria prisão domiciliar e havia sido indiciado por quatro roubos a estabelecimentos comerciais em 2013. Em agosto de 2016, foi condenado a seis anos e dois meses pelos crime, cumprido em regime semiaberto.

Pouco mais de um mês depois, a Justiça determinou a retirada da tornozeleira eletrônica e o cumprimento da prisão domiciliar.

Além disso, conforme a polícia, ele é suspeito de roubos a pedestres, a motoristas, a outros coletivos e a estabelecimentos comerciais.

Em março, após a prisão do funcionário, os Correios divulgaram comunicado no qual confirmaram que o suspeito trabalha na empresa desde 1997, e que atua como operador de triagem e transbordo desde 2009, função que não exige uniforme.

O funcionário, segundo a empresa, estava suspenso de suas atividades em licença saúde por causa de um acidente de trabalho. Na época da prisão, os Correios informaram ainda que tomariam as medidas administrativas cabíveis.

"Os Correios esclarecem que o suspeito de assaltar a lotação Guarujá, de prefixo 123, na noite desta quinta-feira, em Porto Alegre, é empregado dos Correios desde 1997. Ele não é carteiro. Ele é Operador de Triagem e Transbordo desde 2009 e para esta atividade não é usado uniforme de carteiro. Ele está com o contrato suspenso na empresa há seis meses, ou seja, não está exercendo sua atividade, pois está afastado em licença saúde devido a acidente de trabalho. A empresa vai apurar os fatos e tomar as medidas administrativas cabíveis", diz a nota.

G1

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