Depois da denúncia do RJTV nesta segunda-feira (3) que mostrou milhares de pacientes – muitos usando muletas – tentando marcar uma consulta no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Caju, na Zona Portuária do Rio, e do anúncio do Ministério da Saúde, na quinta-feira (6), mudanças para a marcação de consultas, nesta sexta (7) o Into reconheceu a demora do atendimento. O instituto afirmou que nos últimos dois anos 46 pessoas com um problema grave na coluna foram retiradas da fila de espera para cirurgia.
Marianna tem 23 anos e um problema grave na coluna. Desde 2005 ela espera uma cirurgia. Mas, está parada na posição de número 74 há dois anos. Nem a inauguração da nova sede do Into em novembro o ano passado foi capaz de fazer a fila andar. Enquanto isso, a doença só piora e limita cada vez mais a vida da jovem.
Nesta sexta-feira (7), o Into reconheceu a demora, e disse que nos últimos dois anos 46 pessoas com o mesmo problema que Marianna - um tipo de escoliose - foram retiradas da fila. Parte dessas pessoas foi operada e outras estão em pré-operatório. Mas o sistema de consulta à fila ainda não foi atualizado. O Into não explicou o porquê do atraso na atualização, e disse que não há como prever em quanto tempo a jovem será operada.
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