Por volta das 23h de quarta-feira (25) morreu o sambista carioca Dicró, 66 anos. Diabéticos e com problemas renais, ele retornava de uma sessão de hemodiálise para casa, em Magé, na Baixada Fluminense, quando sentiu-se mal e sofreu um infarto.
Carlos Roberto de Oliveira - o nome de batismo do cantor - morreu no hospital. Ele era conhecido como o rei das sogras, por suas músicas bem humoradas e de duplo sentido, quase sempre citando as sogras.
Nascido em Mesquita, na Baixada Fluminense, Dicró era mestre em retratar de forma irônica o dia a dia do subúrbio e da Baixada. Filho de uma conhecida mãe de santo da região, ele passou a infância na favela do bairro do Jacutinga. Seu apelido vem do tempo em que integrava a ala de compositores de um bloco de Nilópolis: ele assinava as músicas com as iniciais do nome C.R.O. Com o tempo, "De C.R.O." Virou Dicró.
Junto com Moreira da Silva e Bezerra da Silva, foi um dos principais sambistas da linha humorística e com eles gravou o disco Os 3 Malandros In Concert.
Ele era casado há mais de 40 anos com Maria Madalena e tinha um filho, César.
O corpo de Dicró será enterrado nesta quinta-feira (26) às 14h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, na Baixada Fluminense.
O Fuxico
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