Um dia após a inesquecível conquista do ouro de Rafaela Silva, um brasileiro que representa o Líbano foi quem chamou a atenção, na manhã desta terça-feira, na disputa das preliminares do peso-meio-médio. Capixaba que defende as cores do Líbano, Nacif Elias, ex-integrante da seleção brasileira e naturalizado libanês desde 2013, reclamou muito ao ser desclassificado por atitude antidesportiva na luta contra o argentino Emanuel Lucentti, pela primeira rodada. O juiz considerou que Nacif machucou de propósito o braço esquerdo do oponente e parou o combate, dando a vitória para o hermano. Inconformado, Elias se negou a sair do tatame da Arena Carioca 2 e ficou gritando em direção aos mesários.
Em uma histórica segunda-feira, Rafaela Silva conquistou o primeiro ouro do Time Brasil nos Jogos do Rio e tirou o judô do zero. Nos dois primeiros dias do judô na Rio 2016, o Brasil havia passado em branco. O melhor resultado era o quinto lugar de Érika Miranda (52kg). Campeã olímpica em Londres 2012, Sarah Menezes ficou na sétima colocação, mesma posição do bronze na última Olimpíada Felipe Kitadai, do até 60kg. Charles Chibana (66kg) foi eliminado na primeira luta. Nesta quarta-feira, a partir das 10h (de Brasília), será a vez da disputa do peso-médio (70kg para as mulheres e 90kg para os homens). Maria Portela não é favorita e correrá por fora, enquanto Tiago Camilo, prata em Sydney 2000 e bronze em Pequim 2008, tentará buscar seu terceiro pódio olímpico. Aos 34 anos, o paulista não é mais tão forte quanto na conquista do Mundial de 2007, mas sabe muito bem o caminho das vitórias em grandes competições.
Empolgada com o apoio da torcida, Mariana começou com tudo a sua trajetória na Rio 2016. Após uma disputa forte pela pegada, as duas lutadoras foram para o solo, e Mari conseguiu encaixar uma chave de braço, obrigando Szogedi a bater três vezes a mão no chão, desistindo do combate depois de apenas 59 segundos. Vitória por ippon.
Muito mais gabaritado que o africano, Victor demonstrou logo de cara uma postura muito superior. Em busca da pegada perfeita para projetar Acacio, o carioca não deu chance. Sem saber o que fazer, o gringo foi punido por falta de combatividade.
Penalber estava tranquilo, pois sabia que a vitória era questão de tempo. Passados dois minutos, ele encaixou um bom golpe de perna e conquistou um wazari. Com muita velocidade, Victor conectou a luta de solo e imobilizou Marlon. Bastou segurar o rival por 15 segundos para conquistar o segundo wazari e vencer por ippon
Globo Esporte




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